Elas correm, pulam, cantarolam, gritam, rabiscam, brincam. Se expressam de diferentes formas. A grande dúvida é o que fazer para tornar a experiência da quarentena proveitosa para as crianças, com vivências fora do ambiente doméstico restritas nesse momento por causa do novo coronavírus. É um período delicado, mas, se planejado, pode contribuir para o processo de desenvolvimento dos pequenos.
Segundo a coordenadora do curso de Pedagogia da UNIVERITAS – Centro Universitário Universus Veritas Rio de Janeiro, Saraa Mól, conversar sobre os acontecimentos atuais pode ser interessante. “É bom contextualizá-las desde a infância, para que assimilem a realidade que as cerca, participando das mudanças nas dinâmicas junto à família ou responsáveis, de acordo com suas condições sociais, emocionais e psicológicas”, orientou.
O período também pode ser marcado por vivências em atividades lúdicas, uma vez que essas estimulam os pequenos a reelaborarem suas vivências sociais. Por meio do brincar, as crianças constroem e reconstroem sua relação com o mundo.
Nesse sentido, é válido reservar um momento para brincar com elas, mediando esse processo no âmbito da educação não formal. Já quando falamos em escola, trata-se de um processo de mediação específico, relacionado à educação formal.
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