
Por Cris Pappi
A Universidade Guarulhos (UNG) participou, no dia 2 de abril, do debate da Campanha da Fraternidade 2025, que trouxe como tema "Fraternidade e Ecologia Integral". O evento aconteceu no Anfiteatro F da Instituição de Ensino Superior (IES) e reuniu autoridades religiosas, acadêmicas e políticas, reforçando a importância do compromisso coletivo com a preservação ambiental e a responsabilidade socioambiental.
Entre os presentes estavam o diretor de Área da UNG, professor Marcelo Rosa; a coordenadora acadêmica da IES, Dra. Fernanda Marcucci; o bispo da Diocese de Guarulhos, Dom Edmilson Amador Caetano; e a coordenadora da Campanha da Fraternidade, Fabiana Guardão Silva. O evento também contou com a participação de representantes da municipalidade, como os vereadores Guto Tavares, Janete Pietá, professor Edmilson Souza, Fernanda Curti, delegado Mesquita e Joseval Queiroz, além da diretora de Ensino da Regional Guarulhos Sul, Maria Aparecida Nascimento Barretos, e a bióloga e mestre em Análise Geoambiental e coordenadora da ONG Chico Mendes, Daniele Coutinho.
Durante o encontro, os participantes discutiram a necessidade de um olhar mais comprometido e responsável sobre o mundo, destacando que a preservação ambiental é uma causa capaz de transcender fronteiras religiosas. "Todos somos responsáveis em propor soluções socioambientais em respeito à vida e ao bem comum", enfatizou Fabiana Guardão Silva.
O diretor Marcelo Rosa reforçou a disposição da IES em contribuir com a causa, destacando que a Universidade conta com cursos de graduação em Ciências Biológicas e um programa de Mestrado em Análise Ambiental, ambos com discentes engajados nas questões climáticas. “A UNG se importa com o tema e precisamos colocar o discurso em ação. Nossos alunos de Ciências Biológicas, por exemplo, estão com um projeto de Jardim Vertical para revitalizar a Instituição. Já nosso professor do curso e mestrando em Análise Ambiental, Ricardo Nakazato, desenvolveu um estudo que analisou 29 espécies em quatro áreas com diferentes níveis de urbanização na Mata Atlântica. Ele identificou seis espécies nativas resistentes à poluição e ideais para cidades mais verdes e resilientes. Nossos pedagogos também precisam estar atentos às mudanças climáticas e ensinar nossos alunos a terem atitudes mais sustentáveis”, informou o diretor.
A realização do evento enfatizou a importância da integração entre academia, comunidades religiosas, poder público e sociedade civil na busca por soluções para os desafios ambientais da atualidade, propondo um maior engajamento e conscientização de todos para a construção de um mundo mais sustentável.
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