Escrito por Rachel Andrade
Existem diversos hábitos que são comuns, sejam eles positivos ou negativos. Um hábito em particular, até hoje bastante normalizado, principalmente entre jovens e adultos, é o de fumar. Mesmo sendo algo que faz mal à saúde, ainda há milhões de pessoas que não conseguem largar o cigarro, apesar de haver diversas campanhas para ajudar quem sofre com o vício.
O Instituto Nacional do Câncer (Inca), gerido pelo Ministério da Saúde, mantém a campanha anual de combate ao fumo, celebrado nesta segunda-feira (29). Segundo o órgão, a campanha existe desde 1986 e “tem como objetivo reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco”.
Um ponto de atenção que o Inca sempre ressalta é a idade média em que as pessoas têm o primeiro contato com o cigarro, que é ainda na adolescência, entre 13 e 15 anos. Em 2018 a Organização Mundial da Saúde (OMS) apontou que cerca de 43 milhões de adolescentes nessa idade haviam fumado naquele ano. A dependência da nicotina é o ponto mais importante para que as pessoas se prendam tanto ao cigarro durante tanto tempo.
Como dar o primeiro passo para parar
Além do Dia de Combate ao Fumo, o Inca também mantém uma campanha constante, com atendimento e acompanhamento para quem quer largar o vício. O Programa Nacional do Controle do Tabagismo (PNCT) é coordenado pelo Inca, e tem por objetivo estimular a população a se livrar do cigarro. Existe um local específico de acolhimento em cada estado do Brasil, e também é possível ter acesso à cartilha oficial com dicas de como parar de fumar.
Após esse primeiro passo, é importante cuidar da saúde para que o corpo tenha outros estímulos, e assim não necessite tanto da nicotina. Exercícios físicos, mudança de hábitos alimentares e atividades manuais podem ajudar a conter a vontade de recorrer ao cigarro. Você também procurar auxílio psicológico para lidar com possíveis dificuldades que venha a passar devido à abstinência.
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