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quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Docente da UnG apresenta o projeto de ensino a distância da Instituição em congresso internacional

Evento reuniu cerca de 800 pessoas de diversas instituições do mundo. EAD foi apontada por especialistas como alternativa viável para a capacitação de mão-de-obra no mundo
Coordenadora do Núcleo de Educação a Distância (EAD) da UnG, a profa. Rosimeri Sabino apresentou o trabalho sobre implantação do Projeto EAD-UnG durante a realização do 13.º Congresso Internacional de Educação a Distância, realizado entre os dias 2 e 5 de setembro, em Curitiba (PR).

Organizado pela Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), o evento reuniu cerca de 800 pessoas representantes de instituições de ensino e de entidades corporativas nacionais e internacionais, entre elas o secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação, Ronaldo Mota.

Durante quatro dias, os visitantes participaram de minicursos, palestras, mesas-redondas, plenárias e encontros estratégicos, onde puderam trocar idéias a respeito das tendências da EAD no Brasil e sua relação com outros países.

O trabalho apresentado pela docente da UnG relata a fase inicial do processo de implantação da Educação On-line na Universidade. Nele são descritas as primeiras ações realizadas no sentido de criar uma infra-estrutura consistente e adequada às demandas da Educação On-line, visando à oferta de cursos a distância na modalidade. “A estratégia adotada consiste em criar e disseminar na UnG uma cultura de utilização de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC´s) na prática educacional inicialmente para suporte ao ensino presencial e, a partir dessa experiência, estabelecer um processo gradativo de implantação da EAD em todos os níveis que se desenvolva com bases cada vez mais sólidas”, explica Rosimeri Sabino.

Além da docente, são autores do trabalho Arnaldo Turuo Ono, Fabio Henrique Bei, Maurício Garcia Nascimento e Sérgio Szpigel.

De acordo com os especialistas internacionais presentes no evento, a educação a distância é a alternativa mais viável e eficiente para promover a capacitação de mão-de-obra qualificada nos lugares mais remotos. "É preciso mudar a cultura, porque hoje o aluno pode aprender em qualquer lugar, em qualquer momento", considerou o professor canadense Mohamed Ally, da Athabasca University, palestrante no congresso. “Hoje, há um novo tipo de aluno no mundo e ele está nas localidades mais remotas. Então, é preciso chegar até ele através de alguma ferramenta, como a internet. No Brasil, são 5.563 cidades e 60% da população está abaixo dos 30 anos. É fundamental preparar essa população para ser produtiva no futuro", complementou.
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