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Sistema de avaliação nas escolas é discutido em Jornada Pedagógica

Mais de 400 educadores debateram sobre o ensino fundamental e médio no auditório da UNIVERITAS
Assessoria de Comunicação Por: 20/03/2017 - 17:11 - Atualizado em: 06/06/2017 - 14:25
imagem mostra palestra
A discussão perdurou durante o debate, levantando a questão da fragilidade das notas

Por Bruna Victória

A Jornada Pedagógica Nacional, importante debate que vem mostrando os novos desafios de gestores e docentes na Educação, aconteceu no último sábado (18), e reuniu mais de 400 educadores no auditório do campus do Flamengo da UNIVERITAS. Os palestrantes trouxeram para a pauta o sistema de avaliação das escolas brasileiras. 

Abrindo a Jornada, o doutor em Educação, Cipriano Luckesi introduziu o assunto citando que, desde o século XVII, as avaliações utilizam o método classificatório, ou seja, a aprovação ou reprovação com base em uma média. “Vamos supor que o aluno é apresentado às operações básicas de matemática. Tira 8 em soma, e 2 em subtração. Ainda assim, ele passará  pela média. E no ano seguinte, ao falhar nas provas de subtração, o culpado será o professor do ano anterior, e não o sistema de ensino.”

 A discussão perdurou durante o debate, levantando a questão da fragilidade das notas, definidas como números utilizados para representar um conhecimento. Esse sistema foi considerado limitado pela palestrante Jussara Hoffmann, mestre em avaliação educacional. “A avaliação tem por objetivo a aprendizagem. Porém, aqui é usado para selecionar, eliminar, excluir, é um episódio cruel. É preciso que aluno aprenda verdadeiramente pro resto da vida, não é avaliar para definir, é investigar. Avaliar é muito mais complexo do que se imagina”, alerta Katia.

 Mediadora da Jornada, Katia Stocco Smole, Doutora em Educação e professora de matemática na rede pública durante 12 anos, citou grandes avaliações como o ENEM, considerado um exame apenas para selecionar alunos ao ensino superior. Segundo Katia, é preciso analisar os pequenos dados da avaliação para ver o que a escola está fazendo bem e o que não está evoluindo ao longo dos anos. “Quando uma escola não vai bem no ENEM, o revés é apenas discutido com os professores do ensino médio, quando na verdade, o resultado vem de anos de ensino fundamental, o que deveria ser o foco da mudança”, conclui. 

Segundo Alexandre Gonçalves, coordenador dos cursos de saúde da UNIVERITAS e participante da Jornada, o sistema precisa ser reavaliado para os alunos não chegarem despreparados ao Ensino Superior. "Quanto mais pudermos aproximar a relação aluno-professor, mais teremos abertura com eles para ajudar nas dificuldades de aprendizado. A imagem do "professor carrasco" não deve mais existir”, defende. 

Ao fim da jornada, os palestrantes motivaram os professores a estimular os alunos de acordo com o aprendizado, sem contar com o suporte dos pais e tentar ao máximo orientar o aluno,  não apenas corrigir.

 

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