Por Carlos Mello
A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou que o período de 2021-2030 será a “Década da Restauração de Ecossistemas”, que tem como principal objetivo aumentar os esforços para restaurar ecossistemas degradados, criando medidas eficientes para combater a crise climática, alimentar, hídrica e da perda de biodiversidade. A professora da UNIVERITAS, Katia Quaresma, mestre e doutora em Ciências, comentou sobre o tema e destacou a necessidade de preservar o meio ambiente.
“Priorizar o meio ambiente é uma emergência mundial, preservar as florestas, oceanos, rios e lagos, frear o tráfico de animais, as queimadas, o desmatamento, preservar as terras indígenas, diminuir o consumismo de material industrializado é primordial para frear o impacto do ser humano ao planeta Terra. Restaurar ecossistemas é, primordialmente, para resgatar as condições ideais da vida marinha e terrestre com baixa capacidade de recuperação natural”.
Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), até 2030, a restauração de 350 milhões de hectares de ecossistemas terrestres e aquáticos degradados pode gerar US$ 9 trilhões em serviços ecossistêmicos. Além disso, é capaz de remover de 13 a 26 giga toneladas de gases de efeito estufa da atmosfera.
A professora ainda salientou que no dia a dia é importante a ação para diminuir ainda mais o desgaste da Terra: “A contribuição da sociedade no cotidiano é fundamental para diminuir o impacto do ser humano ao planeta Terra. Precisamos fazer uma mudança de hábitos, reduzir ao máximo a geração de resíduos, realizando o consumo preferencialmente de produtos com embalagens recicláveis, diminuir consumo de plástico, trocar todas as lâmpadas para LED, considerar a possibilidade de consumir energia alternativa como a solar, tomar banhos mais curtos, reutilizar parte da água consumida sempre que possível, optar por transportes alternativos como Bicicletas, skate, metrô (pós pandemia) e explorar recursos naturais em harmonia com a preservação ambiental”.
A restauração dos ecossistemas marinhos e terrestres está associada a urgente necessidade de revigorar os incentivos a projetos de pesquisas ambientais, visando a introdução de novas tecnologias, para a diminuição de emissão de Co2, recuperação de áreas desmatadas e incentivo desenvolvimento sustentável.
Comentários