Ainda que não seja notório, a área da saúde está passando por séria crise em diversos países do mundo. A enfermagem, sobretudo, está enfrentando uma escassez que, a curto prazo, afetará os cidadãos que precisam dos cuidados destes profissionais. De acordo com pesquisa divulgada pelo LinkedIn, há uma estimativa de um déficit de 18 milhões de enfermeiros e parteiros para a próxima década, o que indica a necessidade de esforços para oferecer aprimoramentos a estes especialistas.
De acordo com Carla Shubert, coordenadora do curso de Enfermagem da UNIVERITAS – Centro Universitário Universus Veritas, já está mais do que na hora do enfermeiro ser valorizado e visto com o respeito que merece. “Quando dizemos ‘enfermagem com amor’, é porque apenas nós sabemos o que é trabalhar tantas horas, com tanto afinco, responsabilidade e ciência. Muitas vezes, o esforço para reestabelecer a saúde do cliente é muito grande, bem maior que o reconhecimento do usuário e do empregador”, comenta Carla.
Visando reverter a situação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) está planejando um investimento na capacitação destes profissionais, focando na formação, apoio e treinamento de enfermeiros. Deste modo, a organização está chamando 2020 de “O ano dos enfermeiras e parteiras”, como maneira de incentivar e reconhecer a importância da enfermagem na sociedade.
Vale destacar ainda, segundo o LinkedIn, que há sérios desafios a serem solucionados, como uma carência de 9 milhões de enfermeiros e parteiras para suportar toda a comunidade global, estando a maior parte deste número presente em países da África e no sudeste da Ásia. Isto significa que a responsabilidade da OMS não é apenas com a humanização e valorização de profissionais da saúde, como também a necessidade de uma reestruturação do sistema, de modo a atender uma demanda mundial, a fim de traçar novas estratégias que possam gerar uma melhor qualidade de vida a todos.
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