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Planejamento urbano: a cidade precisa e os arquitetos podem (e devem) programá-lo

Planejamentos urbanos e regionais têm a ver com a pesquisa, o estudo e a preocupação que profissionais da área de construção, sobretudo os de Arquitetura e Urbanismo, vão ter com as restaurações, construções, qualificações e delimitações de um terreno
Por: Camilla de Assis 18/07/2017 - 09:31
O planejamento das cidades é de suma importância
O planejamento das cidades é de suma importância
Os centros urbanos estão cada vez mais aglomerados de pessoas e de imóveis. As cidades, que comportam pessoas de diversas classes sociais, níveis de escolaridades, gêneros, raças, credos, etc., se deve mostrar plural e acessível para seus habitantes em geral, sem distinção ou segregação. Nós já falamos sobre a configuração das cidades antes. Confira mais aqui sobre o Ecodesign.
 

 
 
Entretanto, não é isso que muitas metrópoles oferecem aos seus moradores. Cidades mal planejadas, mal estruturadas e mal convividas é um dos principais motivos para reclamações populares. Por isso, é muito importante que se haja um planejamento urbano. Ou seja, os municípios precisam que seus tráfegos, suas mobilidades e principalmente suas construções passem pelo processo de organização prévia.
 
Nisso, alguns conhecimentos podem ser benéficos para essa preparação. Planejamentos urbanos e regionais têm a ver com a pesquisa, o estudo e a preocupação que profissionais da área de construção, sobretudo os de Arquitetura e Urbanismo, vão ter com as restaurações, construções, qualificações e delimitações de um terreno. 
 
Na prática
 
A venda de um terreno, por exemplo, varia de acordo com as cidades e se os espaços públicos são abertos ou fechados. Segundo a coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNG, Keyla Araújo, os loteamentos urbanos, nas cidades, são comercializados a partir de 125 metros quadrados, o que difere se o espaço for privado. “Já em condomínios fechados, faz-se o planejamento para que os lotes sejam maiores, com 500m², 1000m², 2000m², etc.”, explica a docente.
 
Além disso, o planejamento das cidades também toma por base estudos mais profundos sobre as condições do solo candidato à realização de construções. É imprescindível avaliar o antepassado do local, “se há rios, córregos, se o terreno foi, no passado, depósito de lixo que compactou; e não é tudo que pode ser construído nesse solo, pois ele está contaminado”, aponta a professora Keyla.
 
Conscientização desde a graduação
 
É de suma importância que a construção da coletividade e do planejamento das cidades seja fomentado desde a graduação dos profissionais de Arquitetura e Urbanismo, para que estes sejam os precursores de uma nova fase das cidades. “Temos esse olhar, que diagnosticar com o plano diretor da cidade, se há rios, córregos, se é área de preservação, a topografia e georreferenciamentos de aclive e declive. Depois de levantar todas estas informações ai sim podemos fazer um escopo do projeto dos lotes, ruas, calçadas, áreas de lazer e o que for necessário no condomínio fechado.”, aponta a docente Keyla Araújo. 
 
Ainda segundo a professora, os alunos de Arquitetura e Urbanismo da UNG estão participando do processo de planejamento da cidade de Biritiba Mirim. "A ação já começou no semestre passado e até o final desse semestre os alunos da UNG terão que entregar o plano diretor da cidade ao prefeito", explica a professor Keyla. Assim, toda a reformulação paisagística e de mobilidade do município ficará a cargo dos estudantes da instituição.
 
 

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