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Pesquisadores da UNG participam de congresso internacional de saúde

Docentes e coordenadora apresentam soluções para tratamento de osteoartrite, na ACSM’s Annual Meeting
Assessoria de Comunicação Por: Pâmela Vespoli 24/05/2017 - 17:42
Imagem mostra um homem e duas mulheres abraçados
Pesquisadores da UNG. Da esq. para a dir.: Lucila da Silva, José Messias Rodrigues e Tânia Spada
Uma pesquisa realizada por profissionais da Universidade UNG será apresentada no congresso internacional American College of Sport Medicine’s (ACSM) Annual Meeting, em Denver, Colorado. De 30 de maio a 03 de junho, o estudo “Efeitos de um Programa Educacional Promovendo a Prática Regular de Exercícios Físicos em Indivíduos com Osteoartrite de Joelho” será exposto para profissionais da área esportiva de diversos países.
 
A obra é resultado do trabalho dos professores de Educação Física da Universidade UNG, José Messias Rodrigues e Tânia Spada, junto da coordenadora do Departamento de Esportes da universidade, Lucila da Silva, e a médica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de São Paulo (HC da FMUSP), Márcia Rezende. A orientação do estudo ficou a cargo do professor Emmanuel Ciolac, da Universidade Estadual Paulista (UNESP). 
 
Osteoartrite no joelho é uma doença caracterizada pela degeneração das cartilagens da região, o que pode afetar a capacidade de movimento da área, além de causar muitas dores. Suas origens podem ser diversas, desde traumas físicos, doenças reumáticas, congênitas e metabólicas, até mesmo endócrinas. Com o intuito de evitar progressões da doença por aqueles que sofrem dela, os pesquisadores acompanharam 240 pacientes do HC, ao longo do ano de 2016, para analisar o melhor método de tratamento.
 
Durante a apuração, os voluntários foram separados em dois grupos. Apesar de ambos receberem o tratamento clínico convencional, composto por medicações e acompanhamento ortopédico, apenas um dos grupos participou de um programa especial, com orientações sobre alimentação saudável e prática de exercícios físicos e aeróbicos, na tentativa de fortalecer a musculatura do corpo e evitar excesso de peso sobre a área afetada.
 
Ao final do experimento, os pacientes que participaram do programa educacional apresentaram melhor resistência física ao realizarem atividades cotidianas, como levantar-se de uma cadeira repetidamente, subir e descer escadas. Segundo o professor de Educação Física, José Messias Rodrigues, muitos casos de osteoartrite, assim como a maioria das doenças crônicas, não têm cura. Sendo assim, eles podem ser atenuados ou controlados por meio da prática regular de exercícios físicos. “Os nossos resultados podem nortear políticas públicas para reduzirem gastos com medicamentos, consultas e exames, pois o programa educacional demonstrou ser uma estratégia mais barata e eficaz”, afirma Rodrigues.
 
O ACSM’s Annual Meeting é um congresso mundial sobre medicina esportiva, ciência do exercício e os benefícios da atividade física, promovido pela American College of Sport Medicine, que reunirá mais de seis mil profissionais de todas as partes do mundo, interessados no assunto. A apresentação da pesquisa no congresso ampliará a visibilidade dos resultados do estudo e destacará a importância do tema, incentivando mais pesquisas e investimentos que possam melhorar a qualidade de vida daqueles que sobre de osteoartrite.

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