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No Dia do Cinema Brasileiro confira um verdadeiro time de filmes que foram premiados lá fora

Películas fizeram bonito e ganharam reconhecimento internacional
Por: Katarina Bandeira 19/06/2018 - 10:08

Enquanto a seleção brasileira está na Rússia, tentando conquistar o Hexa no mundial de futebol, nós aqui no Brasil separamos um time campeão para entrar no clima de vitórias nacionais. Celebrando o Dia do Cinema Brasileiro, comemorado no dia 19 de junho, escolhemos verdadeiros craques da telona, que fizeram bonito ao serem premiados em festivais ao redor do mundo. Prepara a camisa verde e amarela, a pipoca e confira a nossa lista, porque com essa seleção campeã nem o canarinho vai ficar pistola.

 

O Pagador de Promessas (1962)

Único filme brasileiro a conquistar a Palma de Ouro do Festival de Cannes, na França. O longa conta a história de Zé do Burro, que tem seu animal de estimação e melhor amigo - o burro Nicolau - atingido por um raio. Para  salvar o animal ele faz uma promessa à Santa Bárbara, em um terreiro de candomblé. Com o burro recuperado, Zé parte para Salvador para pagar a promessa, carregando uma imensa cruz de madeira, mas enfrenta a resistência do padre local, além de outros infortúnios. O Pagador de Promessas também chegou a receber uma indicação ao Oscar, na categoria melhor filme estrangeiro, além de receber prêmios no Festival de Cartagena e no San Francisco International Film Festival.

Central do Brasil (1998)

O filme que levou Fernanda Montenegro a ser indicada como melhor atriz, no Oscar, conta a história de Dora, uma mulher que trabalha escrevendo cartas para pessoas analfabetas, na estação Central do Brasil. A vida dela toma um rumo inesperado quando, após uma de suas clientes morrer atropelada, ela passa a ajudar Josué, de apenas 9 anos, a chegar até seu pai, que mora no sertão nordestino. O filme venceu o Globo de Ouro na categoria melhor filme estrangeiro, além de ganhar premiações no Festival de Berlim, BAFTA, Festival de Cinema de Havana, entre outros.

Cinema, aspirinas e urubus (2005)

A amizade inusitada entre Johann (Peter Ketnath), alemão fugido da 2ª Guerra Mundial, que dirige um caminhão e vende aspirinas pelo interior do país e  Ranulpho (João Miguel), homem simples que nunca saiu do sertão, é o que dá o gás da película. Após uma carona os dois passam a trabalhar juntos, exibindo filmes promocionais sobre um remédio milagroso, para pessoas que nunca sequer foram ao cinema. A direção é do pernambucano Marcelo Gomes e o filme levou o Prêmio do Sistema Educacional Francês, Festival de Santa Maria da Feira, além de passar por outros diversos festivais.

Tropa de Elite (2007)

Um dos filmes brasileiros de maior sucesso no país, a obra do diretor José Padilha mostra o dia-a-dia do grupo de policiais especiais do BOPE e seu capitão (Wagner Moura), que quer encontrar um substituto para seu posto e assim deixar o esquadrão. O filme também mostra, ao mesmo tempo, a história de dois amigos de infância se tornam policiais e querem fazer parte do mesmo esquadrão. Entre os prêmios que recebeu estão o Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim e de melhor filme no Festival Hola Lisboa.

Que Horas Ela Volta?  (2015)

É um filme delicado, que mostra o abismo entre a classe média brasileira e seus empregados, maquiados de boa convivência. Nele, a pernambucana Val (Regina Casé),  trabalha como empregada doméstica com o intuito de dar uma vida melhor para sua filha. Treze anos depois, a garota pede ajuda para ir até São Paulo prestar vestibular e os chefes de Val  a recebem em casa, mas a garota não se comporta como o esperado pelos patrões, evidenciando as desigualdades sociais entre os personagens. O filme recebeu prêmios no Festival de Sundance, Festival de Cinema de Lima,  Critics' Choice Awards, tanto em melhor roteiro, como de melhores atuações para as atrizes principais.

Aquarius (2016)

Uma viúva de 65 anos é a última moradora de um prédio que ostenta uma arquitetura multifamiliar do século XX, na praia de Boa Viagem, no Recife. O filme apresenta Clara, vivida por (Sônia Braga), seu dia a dia a, sua relação com amigos e familiares, e a batalha travada com uma construtora que pretende comprar o prédio, com o discurso que irá modernizar o local. O longa-metragem mostra temas atuais e pertinentes abordando a especulação imobiliária, passagem do tempo, a importância das memórias afetivas e a sexualidade da mulher na terceira idade. A película ganhou prêmios no Festival de Sydney, Festival de Lima, Festival de Transatlantyk, Festival World Cinema Amsterdam, Festival de Mar del Plata, Festival de Havana, entre outros.

 

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