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Dia Mundial da Paz: conheça nomes premiados por mudar o mundo

Data foi pensada para ser comemorada por todas as religiões e coleciona um tema ao longo de cada ano
Por: 31/12/2018 - 11:17 - Atualizado em: 31/12/2018 - 11:19
Emily Greene Balch, Nelson Mandela e Henri Dunant foram alguns dos premiados. Fotos: domínio público/Creative Commons
Emily Greene Balch, Nelson Mandela e Henri Dunant foram alguns dos premiados. Fotos: domínio público/Creative Commons

Por: Lorena Barros

O primeiro dia do ano carrega um forte significado de renovação e esperança. Nele, também é comemorado o Dia Mundial da Paz, instaurado pelo Papa Paulo VI em 1967. Apesar da criação feita por um líder católico, a data foi pensada para ser comemorada por todas as religiões e coleciona um tema ao longo de cada ano. Em 2017, o Papa Francisco escolheu “A não-violência: estilo de uma política para a Paz”. Mas quem são, afinal, as pessoas que mudam o mundo pregando uma cultura pacífica? Elaboramos uma lista contando a breve história de alguns vencedores do Prêmio Nobel da Paz. Confira!

Henri Dunant

Foto:Creative Commons

O suíço Henri Dunant foi o primeiro vencedor do Nobel da Paz, em 1901. Apesar de ter morrido em 1910, ele deixou como herança para a humanidade a instituição hoje conhecida como Cruz Vermelha Internacional. A princípio, a instituição idealizada por Dunant em 1863 levava o nome de Comitê Internacional para ajuda aos militares feridos. Hoje, a Cruz Vermelha ajuda na prática e denuncia violações aos direitos humanos de milhões de pessoas no mundo.

Emily Greene Balch

foto: domínio Público

A norte-americana Emily Greene ganhou o prêmio em 1946 pelo seu trabalho na Liga Internacional de Mulheres pela Paz e Liberdade. A liga foi criada em 1915 para unir mulheres de vários locais do mundo com diferentes visões políticas, filosóficas e religiosas. O que elas deveriam ter em comum era a vontade de lutar contra a opressão e exploração. Emily era uma delas. Carregou o nome da instituição até o dia da sua morte, aos 94 anos, em 1961.

Nelson Mandela

Foto: Library of the London School of Economics and Political Science / Creative Commons

Até receber o Nobel no ano de 1993, o sul-africano Nelson Mandela viveu uma série de perseguições na luta contra o apartheid em seu país de nascença. Ainda jovem, ele saiu da pequena tribo onde nasceu e foi morar na capital Joanesburgo. Formou-se advogado e exerceu uma série de lutas na militância política até condenado à prisão perpétua em 1964 por uma suposta traição. Ele só foi solto após uma série de negociações em 1990. Após ganhar a liberdade, ele foi o primeiro presidente da África do Sul livre em 1994. O homem que lutou pela igualdade morreu aos 95 anos em 2013. Em sua homenagem, a Organização das Nações Unidas criou o Dia Internacional Nelson Mandela, celebrado em 18 de julho, data de nascimento do líder.

Wangari Maathai

Foto: Oregon State University / Creative Commons

Em 1994, a professora queniana Wangari Maathai foi a primeira mulher africana a receber o Nobel da Paz. O motivo foi a tomada de uma iniciativa que deixou marcas permanentes no mundo: a criação do cinturão verde pan-africano, que plantou mais de 30 milhões de árvores no continente. A morte de Wangari, decorrente de um câncer ocorreu, em 2011, em meio a um plano desenvolvido junto à Organização das Nações Unidas (ONU) para plantação de 1 bilhão de árvores no mundo.

Malala Yousafzai

Foto: Crown Copyright/Open Government License/Creative Commons

A paquistanesa Malala Yousafzai foi a pessoa mais jovem da história a receber um Prêmio Nobel da Paz. Com apenas 17 anos, ela foi reconhecida pela sua luta para que todas as crianças recebessem educação. Desde cedo, a menina virou porta-voz do direito das crianças à escola durante a ocupação talibã no Paquistão, chegando a escrever um blog para a BBC e a fazer parte de um documentário do New York Times. Aos 15 anos, quando ia para a escola, sofreu um atentado e levou três tiros. Ficou em estado grave, mas se recuperou. Após o ataque, uma petição da Organização das Nações Unidas (ONU), com o nome “Eu sou Malala”, impulsionou a criação da primeira lei de direito à educação no Paquistão.

 

Já conhecia algum desses nomes? Coloca nos comentários o que você acha do trabalho deles! 

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