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Confira 7 mitos e verdades sobre o Raio-X

No Dia do Radiologista, conheça um pouco mais sobre essa função
Por: Taísa Silveira 11/10/2017 - 17:23
Matéria escrita por Rebeca Ângelis
Em algum momento da vida, todo mundo já precisou passar pela experiência de vestir aquele colete pesado de chumbo, para realizar um exame, por meio de Raio-X, e se proteger de irradiação. Certamente, boa parte também já se perguntou sobre as variadas sinalizações de riscos na sala e se sentiu inseguro com o tal procedimento.
Pensando nisso, resolvemos conversar com um especialista na área e enumerar 7 mitos e verdades sobre as principais dúvidas acerca deste exame. Confira.
 

Os exames de diagnóstico por Raio-X fazem mal 

Mito
De maneira geral, não. De acordo com o professor de Radiologia, Bergman Sanches, a quantidade de radiação emitida em exames, principalmente por técnicas digitais, é mínima. Radiografias odontológicas tem incidência ainda menores. O grande cuidado que se deve ter é na repetição desse tipo de procedimento e nas outros variados meios de radiação que recebemos, seja por luz natural, alimentos conservados e outros mais.
 

Há um limite de radiação que uma pessoa pode receber

Verdade
Existe um limite anual de 1mSv (milésimos de Sievert- unidade que mede efeitos biológicos da radiação), porém a medição não considera exposições por exames médicos, visto que a análise é medida com emissões mais relevantes como solar e por alimentos, por exemplo.
 

Existem exames que geram mais doses de radiação 

Verdade
Os exames de Raio-X oferecem dosagens  de radiação que variam a depender da área. Bergman explica que, geralmente, os exames de diagnósticos emitem baixas doses de radiação e todos devem se atentar aos outros meios em que pode ficar exposto às emissões. Mamografia (0,4 msv), tomografia (0,15msv) e raio-X de tórax (0,02 msv) emitem bem menos em relação a radiação solar, recebida  anualmente (2,4msv).
 

Os profissionais que trabalham com Raio-X exercem função de risco 

Parcialmente verdade
Embora o excesso de radiação possa causar infertilidade nos homens, bem como estimular o surgimento de células cancerígenas, graças à evolução dos equipamentos de raios-X e das técnicas de radioproteção, atualmente esse risco se tornou extremamente baixo. Os profissionais da área se protegem utilizando blindagens constituídas de chumbo e materiais como concreto, além de realizar o procedimento a uma distância segura. “Se todo profissional tomar os devidos cuidados com os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), não haverá maiores riscos. Como várias outras profissões, a Radiologia é uma ciência e requer cuidados de quem a executa.”, ressalta Sanches.
 

Depois de utilizar raio-x a máquina continua emitindo radiação

Mito
Os equipamentos de Raio-X emitem radiação por meio da eletromagnética, dessa forma,  depois de desligado da tomada, o aparelho deixa de emitir radiação, evitando maiores riscos ao paciente.
 

Grávidas não podem realizar exames com Raio-X  

Verdade
Em hipótese alguma gestantes devem se submeter a radiografias, por prevenção da exposição ao bebê. O professor Bergman explica que os riscos do bebê nascer com má formação são grandes. “Alguns médicos até solicitam para casos muitos específicos, desde que a região do útero esteja devidamente protegida com revestimento de proteção externa de chumbo, porém apenas em casos muito extremos. E mesmo quando quando necessário, o exame é desaconselhado nos primeiros três meses da gravidez.”,salienta.
 

Existe um aparelho específico para a dosagem de radiação

Verdade
O dosímetro de nome "Geigerzähler", popularmente chamado de “Geiger”, é o principal aparelho que exerce a função de medir a exposição do indivíduo à radiação, ruído, produtos químicos e afins. Na radiologia, o dispositivo tem por finalidade principal avaliar dose de radiação que o trabalhador foi submetido.
 
E você? Tem interesse em atuar em Radiologia ou já trabalha na área? Conta para a gente!
 

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