Clicky

Selecione a cidade
4020-9734

Notícias › Educação


Ainda posso estudar na melhor idade?

O aprendizado na velhice mantém o cérebro em constante funcionamento
Assessoria de Comunicação Por: Juney Freire 09/04/2020 - 18:09 - Atualizado em: 10/04/2020 - 08:00
Enquanto alguns filhos pensam em asilos, outros influenciam seus pais a retornarem aos estudos na velhice. Já se foi o tempo em que encontrar idosos de volta à sala de aula era uma novidade. Hoje, facilmente podemos ver pessoas acima dos 60 anos focadas em aprender ou, até mesmo, reviver o ambiente estudantil a fim de não deixar o cérebro parado. 
 
De acordo com a coordenadora do curso de Pedagogia da UNIVERITAS – Centro Universitário Universus Veritas, Marta Amaral, envelhecer é algo natural e inexorável, comum a todo ser vivente. Entretanto, não é um fato que atrapalha ou dificulta o processo de aprendizagem.
 
“Aprender mantém o corpo e mente saudáveis.  Estudar traz benefícios para a vida da pessoa em vários aspectos, como social, cultural, cognitivo e emocional. Além disso, ativa áreas do cérebro que poderiam ficar esquecidas com o avanço da idade​. Tal atividade contribui, deste modo, para uma vida mais vigorosa e com menos ansiedade”, explica a pedagoga.
 
A atual geração mais velha não é a mesma das décadas anteriores e, cada vez mais, faz parte de um grupo antenado, atento aos smartphones e redes sociais. Muitos idosos têm, inclusive, uma vida agitada que inclui aulas de dança, esportes, natação, rotina de exercícios físicos e até aprendizados de outras línguas ou artesanatos.
 
Segundo o IBGE, até 2060, o Brasil terá um idoso a cada 4 pessoas. É um número que indica que haverá mais idosos do que jovens. Por isso, escolas e até mesmo universidades tendem a ser mais procuradas, ambientes estes que estão se preparando cada vez mais para a chegada deste, ainda, inusitado público.

Comentários