Justiça. Qualidade do que está em conformidade com o que é direito; maneira de perceber, avaliar o que é direito, justo. Reconhecimento do mérito de alguém ou algo. É também a personificação da deusa Têmis, que se apresenta de olhos vendados e com uma balança na mão. Ela é a deusa da justiça, da lei e da ordem, protetora dos oprimidos. É quem aconselha.
E para lembrar as mais variadas formas da lei que se fazem valer na sociedade, nesta quarta-feira (20), Dia Mundial da Justiça, separamos uma lista de filmes que você não pode deixar de conferir.
1. 12 homens e uma sentença
O julgamento de um jovem acusado de ter matado o próprio pai é a principal história do filme. Dos doze jurados que vão decidir a sentença, onze têm certeza de que ele é culpado. No entanto, um único jurado insiste em aprofundar a investigação. Graças a essa insistência o filme se desenrola com muitas surpresas. Demonstra, sobretudo, a importância de valorizar a hermenêutica jurídica, isto é, a interpretação das leis. Detalhes como boa argumentação e a capacidade de persuasão são habilidades inegáveis cabíveis a um bom advogado.
2. Um sonho de liberdade
O filme conta a história de um homem que é acusado de assassinar sua esposa. Ele, um jovem banqueiro, é condenado à prisão perpétua. O enredo mostra o personagem tentando se adaptar à vida atrás das grades. Nesse processo, ele acaba criando laços de amizade com outro homem condenado a passar o resto da vida na prisão. O filme visa mostrar, sobretudo, como funciona o sistema prisional e suas regras, para quem não tem ideia do que é uma prisão.
3. Carandiru
Um filme da vida real. Assim é o Carandiru, que relata os anos de atendimento voluntário do doutor Dráuzio Varella na Casa de Detenção de São Paulo. Através dele, é possível perceber que existe um código penal paralelo que organizava a vida dos detentos, dizimados em massa após uma rebelião. A história provoca uma reflexão profunda sobre a situação precária e gritante do sistema penitenciário brasileiro.
4. Uma prova de amor
Kate é uma irmã mais velha que, desde sua infância, foi diagnosticada com leucemia. Seus pais concebem outra criança para que seja a doadora ideal para a irmã. Desde então, a caçula Anna - mesmo saudável - precisa passar por diversos exames e procedimentos muitas vezes dolorosos. Onze anos mais tarde e depois de vários procedimentos invasivos, quando precisa doar um de seu rim, Anna resolve não mais ajudar a irmã, e contrata um advogado para processar seus pais e ter controle sobre seu corpo. Sua mãe que é ex-advogada volta a atuar na profissão e se volta contra a filha para defender seu ideal. O filme é relevante, principalmente, diante da forma de como a justiça analisa o caso, no desenvolver da história curiosa.
5. 12 anos de escravidão
Se o assunto é justiça, esse filme promete emoção. A narrativa conta a história que aconteceu na vida real com Solomon Northup. Ele era um jovem negro, nascido livre, na cidade de Nova Iorque, que vivia em paz ao lado da esposa e filhos. No entanto, em 1841, após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, ele é sequestrado e acorrentado. Vendido como se fosse um escravo, sem ter como provar sobre sua liberdade o homem passa 12 anos de sua vida longe da família, sobrevivendo a massacres físicos e emocionais sob a condição de escravo.
Depois de todo esse tempo, Northup é restaurado para a liberdade e volta para sua família e tem de encarar outro dilema (sem spoiller). O filme visa abordar sobre como as leis da justiça poderão refazer crimes tão bárbaros.
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