Escrito por Suellen Fernandes

Você deve ter notado mudanças em fotos de perfil nas redes sociais, sites e fachadas de empresas. As cores do arco-íris são destaque e fazem parte da identidade do universo gay e por esse motivo muitos perfis aderiram à paleta de cores. Em junho é celebrado o Dia do Orgulho LGBTQIA+, quando a comunidade lembra pautas de luta e direitos.

Mas do que se trata esse assunto? Se você quer entender o tema, segue a leitura para compreender.

Orgulho LGBTQIA+

Dia 28 de junho é a data marcada para celebrar a luta e o direito da comunidade no mundo. Ela teve origem a partir de uma revolta ocorrida em Nova York, em 1969, época em que ser homossexual era crime nos Estados Unidos da América. Na cidade existia um bar chamado Stonewall Inn, em que as pessoas da comunidade podiam frequentar e se sentir seguras, mas que constantemente era abordado por policiais que faziam uso da violência. 

Se iniciou uma revolta à época e um ano depois, foi celebrada uma marcha de memória àquela ocasião. O ato deu início à parada gay. Duas pessoas são símbolo da luta conhecida como Stonewall, iniciada no fim da década de 1960: Marsha P. Johnson, mulher transexual negra e Sylvia Rivera, mulher trans latina.

O que começou com o Dia da Libertação, hoje é um marco para lembrar da importância do direito de ser livre, de poder frequentar lugares sem sofrer perseguição, violência e medo. 

Direitos 

Os direitos avançaram mundo afora. A orientação sexual deixou de ser crime em grande parte dos países. Embora existam preconceitos velados e explícitos como a homofobia, muito se conquistou ao longo das décadas.  

Classificar a homofobia e criminalizar o ato foi uma vitória para a comunidade LGBTQIA+ no Brasil. Esses são atos provenientes de pautas levantadas em marchas nas ruas e por representatividade nas casas legislativas e judiciárias.

O casamento e a união estável foram aceitos, assim como a adoção de crianças também foi uma vitória para a comunidade. 

Ver pessoas nos espaços de poder e de representação é uma pauta levantada no dia do orgulho LGBTQIA+. Ter lideranças na política, em salas de aula e em locais de autoridade, dão um recado à sociedade. Fazer parte do grupo LGBTQIA+ assegura direitos iguais garantidos pela Constituição Federal de 1988. Mas infelizmente os números nem sempre apontam vitórias.

Em 2021, 316 pessoas LGBTQIA+ sofreram morte violenta, de acordo com o Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+. Esses números são levantados por organizações da sociedade civil e apontam que a comunidade sofre diariamente com quase uma perda por dia no ano. Por entender que existe homofobia nesses casos e subnotificação no número de mortes, o grupo e simpatizantes levantam a voz. Pedem que medidas sejam tomadas para que essas situações não voltem a se repetir.

Conscientização

Chamar a atenção da sociedade faz parte do dia do orgulho LGBTQIA+ e de outras datas que levantam a pauta. Lembrar dos direitos, das mortes e educar as pessoas para respeitar a liberdade de ser e poder conviver em uma sociedade livre de discriminação.

LGBTQIA+...

A sigla tem mudado ao longo das décadas e ao ler esse conteúdo pode ser que ela nem esteja mais atualizada (considerando que você esteja lendo meses após essa publicação), mas a seguir, você encontra o significado de cada abreviatura.

Lésbicas: mulheres atraídas por mulheres;

Gays: homens atraídos por homens;

Bissexuais: pessoas que se atraem por ambos os gêneros;

Transexuais/Transgênero: pessoas que não se enxergam no gênero que nasceu, com base nos órgãos sexuais;

Travestis: pessoa que nasce do sexo masculino, mas se identifica  com o gênero feminino;

Queers: termo em inglês que significa diferente, mas engloba pessoas que se identificam com todas as orientações sexuais e gêneros;

Questionados: é quem não sabe qual a sua identidade ou orientação sexual;

Intersexos: termo designado a quem nasce com duas genitais;

Curiosos: pessoas que desejam experimentar coisas diferentes, mesmo tendo certeza da orientação ou identidade;

Assexuais: pessoas sem atração sexual;

Agêneros: pessoas que não se identificam ou não identificam com nenhum gênero;

Andrógino: pessoa que assume postura social comum ao gênero masculino e feminino;

Pansexuais: quem sente atração sem se importar com o gênero da outra pessoa;

Polissexuais: pessoas que sentem atração por vários gêneros, mas não todos;

Familiares: chamados de Aliados,  são parentes e amigos que apoiam a causa;

Two-spirits: ou dois espíritos em português.  Está relacionado a uma identidade indígena que não tem padrão de gênero da sociedade como homem e mulher;

Kinks: é um termo em inglês para fetiche;

+: são os mais diversos grupos que não se sentiram representados dentro da sigla, incluindo Arromântico, não-binários, gênero fluído e cisgêneros.

Quer saber mais sobre as siglas ou a pauta que foi abordada aqui? Deixe seu comentário para ampliarmos esse tema.

Escrito por Rachel Andrade

Praticar atividades físicas é benéfico em diversos aspectos para a saúde do corpo, e também para a saúde mental. Pesquisadores frequentemente procuram identificar as atividades no organismo, e geralmente são resultados positivos e ainda ajudam na concentração para quem estuda e/ou trabalha. 

Para compreender mais sobre esses benefícios, e comemorando o Dia Nacional do Vôlei, conversamos com Maria Julia Lyra, professora de Educação Física de uma das Instituições de Ensino Superior do SER Educacional. Confira.

Atividade física X exercício físico

Primeiramente, a professora explica a diferença entre as duas nomenclaturas, tendo em vista que muitas pessoas se confundem quando dizem o que praticam, ou até mesmo quem pesquisa algo para fazer. 

“Atividade física é todo movimento que fazemos e que eleva o gasto energético e podemos encontrar em diferentes domínios como: no tempo livre, no deslocamento, nas tarefas domésticas e no trabalho/estudo, o esporte é uma atividade física, já o exercício físico é um tipo de atividade física, porém planejada, estruturada e repetitiva que objetiva a melhora ou manutenção das capacidades físicas e o peso adequado. Desta forma, todo exercício é uma atividade física, mas nem toda atividade física é um exercício”, comenta a docente.

Melhoria na saúde

A professora Maria Julia lista ainda alguns dos benefícios envolvidos em praticar atividades físicas, como esportes, por exemplo. “A prática regular pode auxiliar na prevenção e controle de doenças do coração, diabetes tipo 2, câncer, saúde dos ossos, controle do peso corporal, como também benefícios na saúde mental e social. Devemos lembrar que independente da sua escolha, ir a academia, jogar vôlei, fazer caminhadas, praticar yoga, o mais importante é o movimento, e o movimento que você goste de fazer, que consiga manter praticando”, ela explicita.

Melhoria no rendimento

Os estudantes também precisam ficar atentos aos resultados procurados, para assim ter um retorno mais eficaz. “Diversos estudos apontam que a prática de atividades físicas (AF) dentre elas o esporte, além de trazer inúmeros benefícios à saúde, traz também benefícios à saúde mental, como a melhora das funções cognitivas, qualidade de vida, humor, motivação, bem-estar mental, redução da ansiedade e da depressão. Além de melhorar a concentração e atenção na realização de tarefas, elementos importantes para o desempenho nos estudos”, ela diz.

Esportes mais procurados

Por fim, a docente lista alguns dos esportes que geralmente são mais buscados por estudantes. “Esportes coletivos como o vôlei, basquete e futebol auxiliam no fortalecimento das relações interpessoais, trabalho em equipe, estes geralmente são os preferidos, mas os esportes individuais, como atletismo, natação, entre outros, também exigem muita disciplina e autocontrole. Nos últimos anos tem aumentado bastante a prática de esportes amadores como o CrossFit. Independente da escolha, a prática de atividade física regular vai promover benefícios na saúde física, mental, social e acadêmica do praticante”, finaliza a professora Maria Julia.

Agora que você entendeu mais sobre os benefícios da prática de atividades físicas, o que está esperando para aderir a uma rotina mais saudável na sua vida? Quer saber mais sobre a graduação em Educação Física? Confira mais informações aqui!

Escrito por Rachel Andrade

A engenharia é uma profissão renomada e com alto reconhecimento, seja por sua vasta utilidade para a humanidade, ou seja pelos grandes feitos alcançados por engenheiros em todo o mundo. No entanto, pouco se fala, historicamente, das mulheres que fazem parte do rol de destaques para a categoria. No dia 23 de junho se celebra o Dia Internacional das Mulheres na Engenharia, e aproveitando a data, vamos apresentar aqui algumas mulheres importantes para os avanços da área.

Existem muitas mulheres engenheiras?

Essa pergunta pode pegar algumas pessoas de surpresa, mas o número de mulheres engenheiras vem crescendo nos últimos anos. Segundo dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), houve um crescimento de 42% no registro de 2016 para 2018, indo de 13.772 para 19.585 cadastros no período. Em 2019 o número total de engenheiras era de 196.372. A alta procura mostra que o estigma de que o curso é exclusivamente masculino cai por terra ano após ano. Conheça agora algumas engenheiras de destaque em diversos campos.

Enedina Alves Marques

Nascida em Curitiba (PR) em 1913, ela se formou aos 32 anos, em 1945, na  Faculdade de Engenharia da Universidade do Paraná. Enedina se destaca pela época em que começou a carreira, os preconceitos que teve de enfrentar. Ela ficou conhecida como a primeira mulher engenheira no Paraná e a primeira engenheira negra no Brasil. Alguns dos seus feitos mais importantes são: Plano Hidrelétrico do Paraná; aproveitamento das águas dos rios Capivari, Cachoeira e Iguaçu; Colégio Estadual do Paraná; e Casa do Estudante Universitário de Curitiba.

Nadia Ayad

Seus pais são de origem sudanesa, mas Nadia nasceu no Brasil, assim como seus irmãos. Seu destaque na engenharia se dá pela vasta formação acadêmica que vem tendo desde quando ingressou no Instituto Militar de Engenharia (IME) em 2011. Após a graduação, além de ter participado do programa Ciências Sem Fronteiras em 2014 e 2015, ganhou em 2016 o prêmio internacional Global Graphene Challenge Competition. Já em 2017 foi agraciada com uma bolsa para estudar Bioengenharia, na Universidade da Califórnia. Nadia ganha destaque na lista por fazer parte da nova geração de engenharias brasileiras que têm potencial para alcançar grandes feitos nos próximos anos.

Priya Balasubramaniam

Indo para o ramo das tecnologias, um exemplo que a carreira possui é o de Priya, indiana, formada em engenharia mecânica pela Universidade de Bangalore, no sul da Índia. Seu atual papel, desde 2014, é o de vice-presidente da Apple, tendo como foco as operações de tecnologias principais e as operações de iPhone. Em 2017 ela foi reconhecida em 4º lugar na lista das “39 mulheres mais poderosas em 2018”, da revista Business Insider.

Ayah Bdeir

Libanesa, formada pela Universidade Americana de Beirute e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Bdeir é também inventora. Ela criou uma linha de peças de montar, no estilo Lego, que une a imaginação com o ensino sensorial. Um dos seus reconhecimentos mais recentes foi ter sido listada pela BBC no rol das 100 mulheres mais influentes de 2019, além de ter sido inserida no Hall da Fama de negócios globais da Junior Achievement.

Juliana Coelho

E mais uma brasileira participa da nossa lista, para fechar com chave de ouro. Juliana Coelho, 32, é engenheira e pós-graduada em petróleo e gás, e atualmente é a head global do modo de produção da Stellantis, grupo automotivo responsável pela Fiat, Jeep, Peugeot, Citroën, entre outras grandes marcas. Coelho é a mulher mais jovem que alcançou o cargo na história da multinacional, e se destaca não só por seus conhecimentos técnicos e experiência profissional mas também por suas habilidades de liderança.

Agora que você conhece um pouco dessas histórias inspiradoras, que tal dar uma chance para a carreira de engenharia e ser um destaque na carreira? Confira aqui sobre os cursos de engenharia elétrica, mecânica e civil. Na Univeritas Digital você encontra essas e outras graduações!

Escrito por Rachel Andrade

Muitos estudantes que ingressam no curso de Direito sonham em embarcar na carreira jurídica atuando principalmente como advogados. E dentro das diversas possibilidades que a advocacia pode oferecer, uma delas é a área do direito trabalhista. O campo é responsável por defender e garantir a aplicação das leis trabalhistas, seja em relação ao empregado ou ao empregador.

E aproveitando que nesta segunda-feira (20) é comemorado o Dia do Advogado Trabalhista, confira algumas curiosidades que vão deixar você com mais vontade de ingressar na área!

Ciência social

Segundo o professor de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, Diego Nieto, para ingressar na área trabalhista é preciso, antes de mais nada, ter interesse em causas sociais. “Para ser um advogado trabalhista, o primeiro critério é desenvolver, até na faculdade mesmo, um apego ou um interesse, uma atração pela área social, porque o direito do trabalho é uma ciência social. Muitos dos clientes do advogado trabalhista, a grande maioria, de alguma maneira, tem uma demanda social, um problema social. Um problema de acidente de trabalho, que é algo que afeta a individualidade e tudo, mas obviamente tem uma reparação social. O problema de jornadas longas, de adoecimentos, às vezes questões sindicais envolvida. Então todos esses detalhes acabam de alguma maneira tendo uma repercussão social”, ele analisa.

De acordo com o docente, é fácil identificar com quem se interessa por essa área ainda na graduação. “Se o aluno já gosta um pouco desse tema de movimentos sociais, ou se interessa por sindicatos ou pelas lutas coletivas, desde a faculdade, a tendência é que ela goste do direito do trabalho, e que queira, futuramente, ser um advogado trabalhista”, ele complementa.

Vantagens de ingressar na área

E certamente a área trabalhista no direito tem várias características positivas, como explicita Diego Nieto. “Um ponto muito interessante, que atrai muitas pessoas à advocacia trabalhista é que, primeiro, existe uma procura pela área no Exame de Ordem. A prova da segunda fase, principalmente, é uma procura bem relevante para o direito do trabalho, então existem muitos cursos preparatórios disponíveis, e isso acaba atraindo bastante as pessoas a estudar para a prova de trabalho. O segundo ponto é que você tem, querendo ou não, assuntos que são muito do dia-a-dia: FGTS, questões sobre a carteira assinada, banco de horas, férias, enfim, todos esses assuntos um tanto corriqueiros. São direitos que estão muito impregnados na nossa rotina, e isso traz uma certa atração pela matéria e provavelmente depois para a pessoa advogar”, ele pontua.

Alta concorrência

No entanto, nem tudo são flores na carreira, e é preciso ficar atento a alguns pontos de atenção. O mais crucial, segundo o professor, é a alta taxa de concorrência, tendo em vista que muitos bacharéis em direito recém ordenados advogados buscam a área trabalhista para atuar, geralmente por ser fácil de captar clientes no curto prazo. “Certamente existem muito mais advogados trabalhistas do que, por exemplo, advogados tributaristas. Eu não saberia dizer ao certo aqui o número mas obviamente o apelo é maior, o acervo de cliente, teoricamente, é maior. São nichos mais abertos, mais procurados. Um jovem que se forma na área tributária, por exemplo. Existem grandes escritórios tributaristas muito bons. É uma área muito técnica, que certamente vai requerer um estudo de maior tempo e provavelmente não vai ter uma facilidade de captação tão imediata. Então isso pode ser uma desvantagem daquela área, né? Hm-huh. Apesar que também pode ser uma vantagem daquela área no sentido de que se você se especializa, você também se valoriza mais. Mas na área trabalhista você tem então essa desvantagem de ter muito advogado, mas você tem também a vantagem de uma captação muito maior” defende o docente.

Expectativa salarial

Muito se fala que ingressar na carreira da advocacia significa ganhar rios de dinheiro desde o começo. No entanto, é necessário ter em mente que o sucesso é construído aos poucos, como explica o docente. “No Brasil, existe uma dificuldade para o advogado inicial. Geralmente os advogados no início não conseguem ter uma rentabilidade interessante. A não ser que ele já tenha ou herde alguma carteira de clientes, alguma coisa nesse sentido. Mas geralmente ele vai trabalhar em um escritório, e geralmente as remunerações não são tão satisfatórias, para quem estudou, fez um curso. Infelizmente é um problema da advocacia brasileira. Mas com o longo prazo, e obtendo uma carteira, você vai tendo um volume de causas que vão lhe dar uma remuneração mais interessante. Mas como eu falei, isso tudo depende do tempo, do grau de dedicação, do nicho, de estratégias também”, comenta o docente.

Vocação para a vida toda

Por fim, é preciso entender que qualquer área de atuação profissional vai exigir dedicação e vontade, para assim o sucesso ser alcançado, como diz Nieto. “Eu costumo dizer que o bom advogado trabalhista é aquele que gosta, que estuda, que mesmo neste universo de muitos colegas, de muita concorrência, ele certamente vai conseguir um espaço interessante. Mas acima de tudo eu acho que o primeiro lugar tá em gostar. Acho que em toda carreira, de um modo geral, você tem que gostar, porque terão dias difíceis. Então de certa maneira você tem que ter um certo apego, um certo amor, pelas causas sociais, entender que você vai atender pessoas, comenta o professor.

E ele continua: “Se você for advogado principalmente para reclamante, que são trabalhadores, existem muitos trabalhadores no Brasil com um nível cultural baixo, então você tem que ter muita paciência. ‘Ah mas se eu só vou advogar para empresa”, mas nem toda empresa é uma multinacional, então você também vai ter dificuldade com empresas que muitas vezes são desorganizadas. Então todos esses são desafios reais da profissão que vão exigir de você um certo amor pela carreira, se não provavelmente a carreira não vai decolar”, aconselha Diego Nieto.

Quer saber mais sobre o curso que pode te colocar no caminho certo para alcançar a carreira de advogado trabalhista? Confira aqui!

Escrito por Rachel Andrade

Há várias maneiras de fazer o bem a outras pessoas. Algumas doam roupas, outras ajudam em ONGs ou fazem até trabalho voluntário. Há ainda pessoas que doam sangue e/ou medula óssea como forma de fazer o bem sem olhar a quem. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 1,6% da população se declara como doadora de sangue. O quantitativo, mesmo parecendo pouco, está dentro do que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como adequado, na proporção de doador por habitantes. Uma bolsa de sangue é suficiente para salvar até quatro pessoas.

Doar sangue só traz vantagem, tanto para quem recebe quanto para quem doa. É preciso, certamente, ter cuidados e se manter atento à saúde pessoal para ser considerado apto para se tornar um doador, mas há mais benefícios em doar sangue do que se pode imaginar. Dia 14 de junho, é a data instituída como o Dia Mundial do Doador de Sangue, confira o texto para saber mais sobre esse ato humanitário.

Manter boa saúde

Para doar sangue é preciso preencher certos requisitos básicos, como ter se alimentado bem, não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 24h, além de não ter histórico de certas doenças, como hepatite B e C, ter mais de 50kg, gozar de boa saúde, além de não estar grávida e ter entre 16 e 69 anos. 

Claro que não é possível realizar uma doação de sangue em um curto espaço de tempo, sendo preciso esperar de três (para homens) a quatro meses (para mulheres), para garantir a reposição adequada dos nutrientes e substâncias formadoras do sangue no organismo. No caso da doação de medula óssea, no entanto, as células se regeneram a cada 15 dias, sendo recomendado realizar uma segunda doação apenas seis meses após a primeira.

Bateria de exames

Mesmo um doador recorrente, que mantém o cuidado com sua saúde, por exemplo, deve passar por uma triagem no hemocentro no dia da doação. Essa triagem vai analisar diversos aspectos, como o nível de hemoglobina (proteína responsável por transportar oxigênio no organismo), detecção de doenças, além de taxas de gordura e outros nutrientes no sangue. Essa bateria de exames também pode ser considerada um check up gratuito, já que o candidato a doador saberá se está apto ou não para realizar o procedimento.

Doador ideal

Na doação de sangue, a compatibilidade se dá pelo fator RH, que distingue os tipos sanguíneos. O tipo sanguíneo O negativo é considerado “doador universal”, por ser recebido por todos os outros tipos, apesar de aceitar apenas o próprio tipo. Por outro lado, o tipo considerado “receptor universal” é o AB positivo, que pode receber de todos os outros tipos, mas só é compatível na doação com ele mesmo (confira a imagem na galeria para compreender a compatibilidade sanguínea na doação).

Já em relação à medula óssea, o doador considerado como ideal, de acordo com o portal do Registro Nacional dos Doadores Voluntário de Medula Óssea (Redome), é o irmão com tipo sanguíneo compatível. No entanto, esse exemplo só é presente em 25% dos casos de pacientes que buscam doador. Dessa forma, os 75% restantes devem contar com doadores alternativos, como voluntários, sangue de cordão umbilical ou de familiares parcialmente compatíveis.

Leis que beneficiam doadores

O ato de doar sangue é tão importante que existe a Lei nº 1075/1950, que concede uma folga remunerada por ano a todo o trabalhador que doar sangue no mesmo dia. Essa é uma forma de incentivar as pessoas, e garantir que a doação seja feita de forma segura para o trabalhador. Ainda há algumas leis estaduais, como a Lei Nº 16724/2019, do estado de Pernambuco, que concede meia-entrada em shows e outros eventos para doadores de sangue.

Além disso, doadores de medula óssea, devidamente registrados em órgãos públicos, são isentos de pagar a taxa de inscrição de concursos públicos. A regra obedece a Lei nº 13.656, de 2018.

Seja um doador também!

Para ser considerado apto para doar sangue ou medula óssea, como já foi dito, é preciso preencher certos requisitos. De acordo com o Ministério da Saúde, podem doar sangue pessoas entre 16 e 69 anos de idade, e que estejam pesando mais de 50kg. Além disso, é preciso apresentar documento oficial com foto no momento da doação. Menores de 18 anos só podem doar com consentimento formal dos responsáveis. Já para se tornar um doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 35 anos de idade.

Agora que você sabe um pouco mais dos benefícios em ser um doador, procure o hemocentro mais próximo para ser capaz de salvar vidas!

Escrito por Rachel Andrade

Frio na barriga, devaneios, sonhar acordado. Esses são alguns sintomas que sentimos quando estamos apaixonados e começando um novo relacionamento. A novidade vem com tudo na nossa vida, e a mente não para de pensar na pessoa amada. Mas é importante saber equilibrar o relacionamento com as demandas diárias. Para entender como não deixar os estudos totalmente de lado, continue a leitura e entenda um pouco sobre como funciona a mente humana quando está sob efeitos da paixão!

Como é estar apaixonado?

De acordo com Márcia Karine Monteiro, psicóloga e coordenadora do curso de psicologia de uma das instituições de ensino superior do SER Educacional, as reações químicas que acontecem no nosso organismo indicam altos níveis de substâncias relacionadas ao bem-estar e à felicidade, como a oxitocina, também conhecido como o hormônio do amor. “Quando estamos apaixonados o nosso cérebro reage com algumas mudanças dos neurotransmissores. Então vemos o aumento da endorfina, e da oxitocina, que é o hormônio do amor. Ele também faz aumentar no corpo das pessoas a sensação de apego, de bem-estar, de segurança”, ela explica.

Buscar equilíbrio é fundamental

Sabendo dessas mudanças, é importante aprender a lidar com os efeitos de uma nova relação, para que não afete negativamente outros aspectos da vida, como estudos, trabalho e até algumas amizades. “Para manter esse equilíbrio, primeiro a gente passa por essa sensação de paixão avassaladora. E aí, mais na frente, com o passar do tempo, é possível entender que a paixão fica presente no nosso corpo e vai evoluindo para se transformar em amor. E é preciso compreender e focar que também temos um outro mundo, que é o nosso mundo pessoal. E nesse caso, é preciso equilibrar a paixão com os nossos compromissos, e o estudo é um deles. Temos que ter um foco, por mais que estejamos naquele momento mais picante, mais eufórico da relação, mas precisamos entender a importância justamente dessa paixão nesse corpo”, exemplifica a psicóloga.

Não esqueça dos seus objetivos!

Por fim, Marcia relembra a importância de manter o foco nos objetivos pessoais e profissionais, principalmente para não se perder nos estudos. “É importante que o estudante foque nos seus objetivos de vida. Pensar também que a importância de gostar de si é o prato principal, é a mola que move todo esse amor. Porque se não gostamos de nós mesmos, como vamos gostar do outro? Então, nesse Dia dos Namorados precisamos buscar o equilíbrio, o prazer, mas também equilibrar a nossa responsabilidade, a nossa vida social. Tudo dá certo quando a gente tem foco e equilíbrio. Tudo em demasia estraga. Então se a gente se apaixona demais a gente termina adoecendo”, ela complementa.

Então, aproveite o Dia dos Namorados para combinar seus planos com os da pessoa amada e assim viver em equilíbrio a dois!

Escrito por Suellen Fernandes

Você é aquela pessoa que a correria do dia a dia te faz esquecer de comer? CUIDADO. Deixar de se alimentar pode trazer prejuízos não só à sua saúde mas ao seu rendimento. 

Trabalhar fora, estudar, cuidar da família e jornadas duplas, triplas e por aí vai. Sua rotina pode ser extensa e requer disciplina. Contudo, manter uma alimentação saudável e consciente é importante até para seu desempenho nos estudos ser excelente. Continue a leitura para saber como isso é possível. 

A segurança alimentar está relacionada a uma boa alimentação, rica em nutrientes, diversa e muitas outras diretrizes como acesso à informação nutricional e combate à fome. É um tema que envolve políticas públicas e une entidades governamentais e sociedade. Mas aí você pergunta: “e onde minha boa alimentação entra nisso tudo com a rotina que eu levo de estudos, trabalho e outras atividades?”. 

Alimentação Segura para seus dias
 

A recomendação do Ministério da Saúde é que façamos ao menos 3 refeições diárias e intercalemos elas com ingestão de alimentos entre as pausas.

Em dias de tantas tarefas nem sempre parar e preparar uma refeição é possível.  Algumas dicas são fundamentais para manter além do corpo alimentado para que ele exerça suas funções vitais, nosso cérebro e emocional também são afetados positivamente com bons ingredientes. 

Consuma alimentos que fazem bem para seu rendimento. Aqui tem uma lista de comidas saudáveis que rendem para sua rotina de estudos.  

Pratos com ingredientes naturais são a recomendação ideal, com alimentos minimamente processados.   

Nem sempre comer saudável sai caro. Coma alimentos naturais da estação, como banana. Abacaxi também pode servir como um lanche entre uma refeição e outra. Mamão ou fruta do seu gosto pode ser ingerida com aveia, chia ou leguminosas para complementar a refeição e dar saciedade até sua próxima hora de comer. E são comidas de baixo custo.

Ter rotina é importante. Então escolha um dia da semana para preparar seu almoço e jantar. Assim, você terá suas refeições prontas para a maioria dos dias da semana e em horários estabelecidos para ingeri-los. Ao menos 2 horas de seu dia são suficientes para preparar refeições. 

Combine os preparos. Desde macarrão, mandioca (aipim ou macaxeira, como é chamada em algumas regiões), uma salada cozida ou fresca e um acompanhamento de sua preferência são preparos rápidos e que com um complemento é possível fazer combinações entre eles e diversificar suas refeições ao longo dos dias.

Diversifique. Se você come carne, é possível variar os tipos de preparo para a semana. Num dia você pode consumi-la cozida, no outro, grelhada. Uma salada cozida à vapor ou salada fresca podem ser variações e riqueza de nutrição. 

Leia as embalagens. Confira os ingredientes de produtos que você ingere. Acompanhe o rótulo das embalagens. Em muitos casos é melhor não levar para sua casa uma combinação de alimentos ultraprocessados. A longo prazo, pode não fazer bem à sua saúde.  

Procure ajuda profissional. Nem sempre o que é indicado na internet se aplica à sua realidade. Consultar alguém de nutrição é o melhor investimento para a sua saúde. Um acompanhamento baseado em suas necessidades é que vai gerar resultados para sua rotina, saciedade, saúde e resultados que impactam não apenas o seu corpo mas também seu humor. É por esse motivo que ter nutricionistas é tão importante para ajudar no processo de alcançar resultados que vão além de ingerir alimentos.

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